quarta-feira, 6 de agosto de 2014

borrão.

Certa vez, durante uma aula, eu escrevi sobre aquele olhar,
sobre aquele vermelho, sobre aquele sorriso.
Depois de todo um discurso de liberdade,
esta se mostra às vezes fria e as noites, sentem vontade daquele sorriso.
Quem me dera, a história toda tivesse terminado no primeiro.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Imagina que sem graça seria, poder mergulhar no azul do céu sem o frio na barriga?

sexta-feira, 4 de abril de 2014

[adaptado.]

- agora vais ficar toda diferente, só pra impressionar a tua menina
- não, não vou mudar nada em mim
- duvido, tu sempre muda.
- eu mudava, mudei muito, tentei não ser eu várias vezes
- e por que acha que agora vai ser diferente
- porque se eu mentir e tropeçar, perco ela
- nisso tu sempre fostes boa
- em perder?
- não, em mentir. Nunca vi um tropeço sequer.
- claro, mentir é uma arte, não tem erro numa boa mentira.
- psicopata. Como assim mentir é arte?
- é uma história criada com a intenção de convencer, seduzir e cativar uma ou mais pessoas, como não seria uma arte?
- ta mentindo?
- não, isso nem parece uma mentira.
- enfim, se é uma arte, por que não mentir mais?
- já disse, porque não quero perder.
- mas como tu perderias, se mentir sempre foi teu forte?
- porque eu não posso mentir pra ela.
- e o que ela tem de diferente de todas as outras?
- exatamente isso
- isso?
- é, tem "ela" e tem "todas as outras", uma não se encaixa na outra.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Nunca conseguirei te ver como uma fórmula, como uma simplicidade, nunca verei em ti algo decifrável?
O que eu sinto é orgânico demais.
Sei que pra você seria muito mais fácil que eu simplesmente ignorasse isso. Ou não... parece ser fácil nem querer saber como eu estou, com a simples desculpa de não querer me machucar. Eu amo, mas já não te vejo da mesma forma... como eu disse, o que eu sinto é orgânico, não uma simples equação com apenas um resultado certo.