domingo, 21 de julho de 2013

Extremos

"As coisas certas aparecem nas horas certas."
Então eu me pergunto, é só um teste? Eu mesma estou tentando me provar o quanto a quero?
Quando estou decidida pelo sim, um mundo de coisas me faz pensar no não. Mas agora, que eu já havia condicionado meus pensamentos para ele, eu encontro isso?
Quais os sinais que eu devo ouvir? Pra onde devo ir?

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Felicidade

Há dois anos perdi minha mãe, com essa perda deixei que fossem embora vontades, perspectivas, sonhos... E hoje eu consigo perceber que não é do "ser" que vem a felicidade... É do querer, do lutar. Ver algo concluído nos dá vontade de fazer mais, mas essa vontade eu já não tinha mais, então eu simplesmente me permiti perder coisas que até hoje me fazem falta, tanto quanto a presença dela. Perder a esperança foi o pior, não acreditar em mim mesma. Hoje eu vejo meus erros, mas o que fazer com o tempo que deixei ir? Me escondi dos meus medos, achei que deixar ir embora era mais fácil que um dia perder. A luz ficou acesa, eu tinha ali as instruções, eu escondi meus sonhos e não quis crescer.
Quando me perguntam o motivo de eu ter deixado de lado o que me fazia bem eu não sabia o que responder, mas hoje eu sei. Eu sempre tive um pouco de medo de ser feliz, de ser confiante, mas nessa época tudo piorou. Eu comecei a pensar mais no "agora", eu não queria ter uma boa vida, eu queria matar minha sede da falta sendo inconsequente, sem ter que pensar no amanhã. Eu me entreguei, me deixei machucar... Eu queria que o que pudesse me doer, doesse menos do que o que eu não queria sentir. Eu só fiz uma máscara pra minha dor.
A felicidade não está em ter algo seguro, em conseguir o que se quer, ela está nos sonhos, na vontade, em querer ser melhor.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Parafraseando.

Só algumas coisas me entristecem: o beijo de amor que não roubei quando tive chance,
A jura secreta que não fiz na hora certa
A briga que não causei amor pelo amor que sinto.
Nada do que posso me alucina tanto quanto o que não fiz,
Nada do que eu quero me impede do que, por não conhecer, ainda não quis.
Só uma palavra me devora: aquela de amor que meu coração não deveria (mais) sentir.


Aberto.

Apesar dos outros, apesar dos medos, apesar dos monstros nos meus pesadelos, apesar dos trincos, apesar dos trancos, apesar dos dias repetidos que são tantos. Apesar da chuva, apesar da rua, apesar da hora, apesar dos pesares, das canções, dos lugares, apesar dos meus pensamentos, dos perigos, dos próximos momentos. Eu, de coração aberto pra você.

Zélia.